No penúltimo episódio de "Crônica para um futuro imaginado", um olhar sobre o Brasil de quem é de fora. Manuel Mangue, moçambicano, analisa as características do nosso país a partir da experiência de quem viveu aqui durante a graduação até o doutorado em Ciência da Informação, na UFMG. Para Mangue, há diversos "brasis" que coexistem: da potência agrícola ao alto número de famintos. Entre nossos principais impasses, ele destaca o "jeitinho brasileiro", que ilustra uma sociedade cujo "principal direito é o de não se respeitar direito algum". O moçambicano ainda analisa a qualidade da cidadania brasileira e fala sobre a importância de se recuperar a essência dos conceitos republicanos. Leia mais
07:07A história do Brasil é marcada pela dificuldade de "repartir adequadamente as riquezas produzidas coletivamente em prol de todos e não apenas daquele conjunto muito pequeno que governa ou dirige o país". A avaliação é do professor e economista André Roncaglia (Unifesp), no oitavo episódio de "Crônica para um futuro imaginado" ( 4.ª Temporada). Roncaglia defende um modelo econômico que promova a inclusão nos processos produtivos. No programa, ele apresenta o que é preciso fazer para implementar um projeto nacional que gere empregos de qualidade. O economista também explica a importância e o papel do Estado nessa tarefa. No ano em que o país completa 200 anos da Independência, ele fala sobre o principal objetivo que deveria ser assumido por qualquer projeto econômico: o combate à fome. Leia mais
08:15O Geração acompanha a campanha de artistas e celebridades digitais pelo voto dos mais novos para mostrar influências políticas atuais para os jovens. O programa conversou com Pablo Batista, do perfil BH da Zoeira, que faz sucesso nas redes sociais com narrativas sobre saneamento, infraestrutura e transporte público. O criador de conteúdo explica a opção de falar indiretamente de política, usando memes e conteúdos engraçados.Já o cientista político Claudio Penteado faz um resgate histórico da participação política da juventude no país e alerta que a radicalização da polarização gera grupos engajados, mas também desinteresse em muitos jovens. O professor da Universidade Federal do ABC explica a ação de fãs e perfis de cultura e entretenimento para movimentar a web com temas políticos, como o alistamento eleitoral. O Geração também ouviu adolescentes que vão votar pela primeira vez e que passaram a se interessar mais por política a partir da experiência no Parlamento Jovem de Minas. O PJ é um programa de formação política, desenvolvido pela Assembleia em parceria com 130 câmaras municipais. Leia mais
22:13A principal diferença do Brasil para os chamados países desenvolvidos é que nós temos uma grande "população vulnerável". O diagnóstico é de Silvana Ramos, doutora em Filosofia e professora da USP, que defende um olhar sobre nosso país para além da "falta". "Este povo, que sofre tantas mazelas, tem uma história de resistência, de invenção...". Por outro lado, a filósofa indica a "cultura do privilégio" como um grande obstáculo para termos um país melhor e mais democrático. Ela sugere o que é preciso fazer para superar essa característica da sociedade brasileira. Ramos está no sétimo episódio de "Crônica para um futuro imaginado" (4.ª Temporada). Leia mais
07:18A menos de seis meses da eleição, o cenário político está movimentando. Alianças começam a ser discutidas e negociadas de maneira mais séria, candidaturas tentam se manter competitivas no cenário e qualquer movimentação dos envolvidos passa a ser percebida pelo eleitorado. Os humores dos votantes são captados por pesquisas eleitorais e esses levantamentos ajudam possíveis candidatos e lideranças partidárias na articulação de chapas Brasil afora. Toda essa movimentação é tema da entrevista da jornalista Vivian Menezes com a cientista política Marcia Dias. Ela comenta as últimas falas e articulações de Bolsonaro e Lula, analisa os impactos da saída de Sergio Moro da corrida presidencial e avalia as articulações de vários partidos na busca de um candidato que unifique a chamada terceira via. Leia mais
39:33Para o escritor Luiz Antonio Simas, a identidade brasileira não está na "fixidez": "o Brasil é um país múltiplo". No sexto episódio de "Crônica para um futuro imaginado" (4.ª Temporada), o mestre em História Social também analisa as marcas deixadas em nossa cultura pelo colonialismo, que projetam um país violento e excludente. Simas aponta quais as armas que temos para superar a "colonialidade" que caracteriza o "Brasil oficial". O escritor ainda explica como a arte brasileira colabora para o registro de um país que não encontrou espaço nos lugares de poder. Leia mais
07:52O ex-presidente Lula e o atual presidente Jair Bolsonaro seguem na dianteira na corrida pela Presidência da República, é o que mostraram duas pesquisas eleitorais divulgadas nessa semana. A saída do ex-juiz Sergio Moro da disputa impactou positivamente os números de Bolsonaro. Os jornalistas Vivian Menezes, Marco Antonio Soalheiro e Heitor Peixoto avaliam os principais dados das pesquisas Ipespe e Quaest e comentam como ficam a bancada mineira na Câmara e a composição partidiária na Assembleia após o fechamento da janela partidária. Leia mais
40:43O fechamento da janela partidária trouxe importantes mudanças na composição das bancadas na Câmara dos Deputados. O PL, partido do presidente da República Jair Bolsonaro, conseguiu atrair um grande número de parlamentares e se tornar a maior sigla da casa. Outros partidos do Centrão, como o PP do presidente da Câmara Arthur Lira, também receberam novos deputados e consolidaram o papel que exerciam durante o atual governo. Partido com mais cadeiras após a abertura das urnas em 2018, o PT recebeu dois novos filiados e permanece entre as cinco maiores bancadas da Câmara. Outro partido que prometia um tamanho significativo após as trocas de legendas era o União Brasil, mas a sigla nascida da fusão do PSL com o DEM viu vários deputados optarem por outras legendas. Essa troca de cadeiras rearranja o jogo de forças dentro do Parlamento e projeta como deve ser a disputa eleitoral deste ano. Um balanço da janela partidária é o tema da entrevista da jornalista Vivian Menezes com o cientista político Carlos Ranulfo. Leia mais
28:27O Brasil é um país que ainda não sabe o que fazer com o sol. Para o correspondente internacional Jamil Chade, essa é uma das formas como o Brasil é visto pelos estrangeiros, como uma nação que ainda desperdiça oportunidades. Por outro lado, nas relações diplomáticas, ao longo da história, nossa autoridade nos fóruns de discussão foi construída pela capacidade de "promover diálogo". Jamil Chade, mestre em Relações Internacionais (Universidade de Genebra) e jornalista, é o quinto convidado da série "Crônica para um futuro imaginado" (4.ª temporada). Além de apresentar a visão do mundo sobre o Brasil, Chade ainda opina sobre os principais desafios do nosso país para a inserção internacional e analisa um fenômeno, também verificado em vários países, que ameaça a nossa democracia. Leia mais
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