A Justiça Eleitoral completa 90 anos com desafios importantes a serem enfrentados em 2022. As eleições serão realizadas em clima de polarização partidária, desconfianças quanto à segurança das urnas eletrônicas e campanhas sistemáticas de desinformação. Esse contexto é analisado pela cientista política Maria Tereza Sadek em entrevista à jornalista Vivian Menezes. Ela destaca que o pleito de 2022 não encontra paralelo na história brasileira. Sadek aponta que a Justiça Eleitoral exerceu importante papel para o fortalecimento da democracia ao ser fiadora da eleição de Tancredo Neves no Colégio Eleitoral em 1985. A cientista política avalia como o discurso de liberdade de expressão é instrumentalizado para justificar ataques à democracia e analisa como deve ser a condução das eleições pelo futuro presidente do TSE Alexandre de Moraes. Maria Tereza comenta, ainda, a tentativa de controle do aplicativo de mensagens Telegram no Brasil e sinaliza as dificuldades de monitoramento de notícias falsas nas redes sociais por parte dos juízes eleitorais.
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