Pessoas negras, mulheres e, principalmente, mulheres negras ocupam um reduzido número de cargos nas prefeituras, câmaras e no Congresso Nacional, apesar de serem maiorias da população brasileira (56,1% pessoas negras/pardas e 51,8% de mulheres), de acordo com o IBGE. Como forma de incentivar a candidatura, a partir desta eleição, os partidos devem distribuir de forma proporcional o tempo de propaganda e a verba do fundo eleitoral proporcionalmente ao número de candidatos negros e pardos. Mas será que a medida será suficiente para garantir uma maior representação desses grupos? No último episódio da série Eleições 2020, a advogada e especialista em direito eleitoral, Edilene Lobo, e a mestre em Psicologia Social e integrante da Rede Mineira de Mulheres Negras, Larissa Borges, refletem sobre a importância de nossas esferas de representação política refletirem o perfil da população brasileira