Os partidos políticos se movimentam de olho no cenário eleitoral de outubro. Pesquisas eleitorais mostram o retrato atual da disputa e servem de base para alianças e discursos de candidatos. As eleições de 2022 são o tema da entrevista da jornalista Vivian Menezes com o cientista político Malco Camargos. Ele avalia a pesquisa eleitoral que mostra a liderança do ex-presidente Lula e o crescimento do presidente Jair Bolsonaro. Camargos fala das principais dificuldades e estratégias desses concorrentes e analisa a situação da terceira via. O cientista político analisa a disputa em Minas Gerais, a liderança do governador Romeu Zema e as dificuldades do prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil pra se tornar mais conhecido. Ele também aborda as dificuldades de diálogo entre Zema e a Assembleia, a manifestação de servidores da segurança pública em Minas Gerais e os impactos das federações partidárias nas articulações eleitorais. Leia mais
28:56Qual o papel da religiosidade na vida dos brasileiros? Como as diversas religiões influenciam politicamente a população? E por que os evangélicos são cortejados por diversos políticos? Essas são algumas das perguntas da entrevista da jornalista Vivian Menezes com a pesquisadora Magali Cunha. Ela comenta a mudança demográfica em curso no Brasil, que mostra os evangélicos ultrapassando os católicos em número no país. Cunha fala da diversidade que existe nessa parcela da população e faz um histórico do crescimento dos evangélicos no Brasil. A pesquisadora analisa o peso das lideranças religiosas na orientação política dos fiéis, avalia a divisão do eleitorado evangélico entre Jair Bolsonaro e Lula e aponta as pautas de interesse dessa parte da população. Magali Cunha também fala das religiões de matriz africana e avalia qual o peso eleitoral de um candidato dizer que não tem religião. Leia mais
36:43O exercício da liberdade de expressão de forma inconsequente passou a ser defendido por grupos políticos, comunicadores, religiosos e várias outras parcelas da população. Exercida de forma plena, argumentam, esse direito permite falar o que se quer, quando quiser, doa a quem doer. Eventos recentes, com a defesa da existência de partidos nazistas no Brasil, colocaram em destaque que a liberdade de expressão possui limites, que ele não se sobrepõe a outros direitos e que existem punições para quem abusa desse direito. Como a liberdade de expressão passou a ser instrumentalizada politicamente é o tema da entrevista da jornalista Vivian Menezes com o cientista político João Brant. Ele argumenta como essa discussão chega ao Brasil, o papel das redes sociais na promoção do argumento de que a liberdade de expressão não pode ser limitada e avalia a necessidade de regulação jurídica do tema. Brant aponta como as redes sociais sobrevivem ao estimular e dar visibilidade para discursos polêmicos, analisa a relação entre imprensa e liberdade de expressão e sinaliza as dificuldades de ação do Poder Judiciário para coibir crimes realizados por meio de discursos. O cientista político também comenta o impacto dessa discussão na disputa eleitoral de 2022. Leia mais
26:03A possibilidade de partidos se reunirem em federações partidárias é tida como a grande novidade das eleições deste ano. Mas, o que elas têm de diferente das coligações? Quais os impactos para os partidos? E o que muda para os eleitores? Essas são algumas das perguntas respondidas pela cientista política Lara Mesquita, a entrevistada da jornalista Vivian Menezes no programa Mundo Político. Mesquita descreve o que está em jogo na formação de uma federação partidária, aponta os interesses dos partidos pequenos e as estratégias das legendas de maior porte. A cientista política aponta ainda como ficam a gestão dos recursos eleitorais, avalia se a questão ideológica vai ser um fator importante para a união das siglas e discute se os interesses regionais conseguirão ser suplantados para a construção de alianças nacionais e de longo prazo. Leia mais
32:46Como a juventude se informa atualmente? Qual a importância dos influenciadores digitais para a formação política dos jovens? Essas são algumas das questões levantadas pela cientista política Camila Rocha, coautora de um estudo intitulado "Juventude e Democracia na América Latina". Camila é a entrevistada da jornalista Vivian Menezes no programa Mundo Político. A cientista política explica como foi o processo de coleta de informações e o perfil dos participantes das entrevistas qualitativas. Entre os achados estão a percepção de que eles se informam prioritariamente por meio digital e que recebem informações políticas por meio de manchetes de notícias e por falas de influenciadores que não necessariamente falam de política: em ambientes de moda, maquiagem, jogos eletrônicos, esportes, etc. Camila Rocha aponta como a polarização política é alimentada pela dinâmica das redes e que isso faz com que os jovens percebem a política como guerra, onde o campo contrário é formado por inimigos. Ela também demonstra como os partidos políticos são enxergados pela juventude, quais são os temas que mais os atraem e se candidatos e legendas já encontraram estratégias para falar com esse público. Leia mais
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