Contação de histórias, teatro e música sobem ao palco do Zás nesta semana. A jornada de um caçador que se encontra com a caipora e o anhangá, seres encantados da tradição oral brasileira. Com versos e rima, ao som da viola caipira e intervenções do tambor, no espetáculo, bonecos ganham vida, conduzindo o público a uma viagem emotiva que inspira a imaginação e a reflexão. Caipora e anhangá representam as dimensões da consciência humana em relação à vida e ao respeito à natureza. A caipora atua na esfera sociológica, pois ela cuida para que os animais voltem para casa, mantendo o equilíbrio do sistema. Já o anhangá representa o campo mais profundo da consciência humana - o inconsciente, e protege as matas, os rios e os animais selvagens. Rosilda Figueiredo é como atriz e contadora de histórias desde 2001, com foco no trabalho para crianças. Dario Marques é violeiro desde 1992 e trabalha como ator há 9 anos. Juntos, os dois artistas apresentam ao público histórias que valorizam as crenças e os saberes do povo brasileiro.