Centro-Oeste de Minas

 

Dados da região

Perfil
População: 991 mil
População - Divinópolis: 240 mil
Municípios (50): Aguanil, Araújos, Arcos, Bambuí, Bom Despacho, Bom Sucesso, Camacho, Campo Belo, Cana Verde, Candeias, Carmo da Mata, Carmo do Cajuru, Carmópolis de Minas, Cláudio, Conceição do Pará, Córrego Danta, Córrego Fundo, Cristais, Divinópolis, Dores do Indaiá, Estrela do Indaiá, Formiga, Igaratinga, Iguatama, Itapecerica, Jarapaíba, Lagoa da Prata, Leandro Ferreira, Luz, Martinho Campos, Medeiros, Moema, Nova Serrana, Oliveira, Onça de Pitangui, Pains, Passatempo, Pedra do Indaiá, Perdigão, Pimenta, Pitangui, Quartel General, Santana do Jacaré, Santo Antônio do Amparo, Santo Antônio do Monte, São Francisco de Paula, São Gonçalo do Pará, São Sebastião do Oeste, Serra da Saudade, Tapiraí.

 

Economia
Proporção de pobres (1/2 salário mínimo per capita): 207 mil pessoas (21%)
PIB: R$ 23,8 bilhões (4,4% do PIB do Estado)
Composição setorial: serviços - 59%; indústria - 27%; agropecuária - 14%
Principais produtos da agropecuária: leite, café Arábica, cana-de-açúcar

Divinópolis

Economia
Proporção de pobres (1/2 salário mínimo per capita): 28%
Principais produtos da agropecuária: ovos de galinha, leite, mandioca
Desemprego: em 2020, Divinópolis teve saldo negativo de 633  postos de trabalho, resultado 75% maior que em 2019, de 361  empregos extintos
Empresas fechadas: em 2020, 2.303 empresas foram fechadas em Divinópolis, 3% a mais que em 2019.

 

Principais impactos da pandemia informados por participantes:

 

  • Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas (FCDL- MG) - Regional Centro Oeste: suspensão discriminatória das atividades dos micro e pequenos empreendedores locais, sobretudo lojistas, provocando inúmeros fechamentos de micro e pequenas empresas, alto índice de desemprego, desestruturação da instituição familiar e recrutamento de jovens e adultos no mundo do crime.
  • Associação Empresarial de Pará de Minas (Ascipam): o momento é absolutamente insustentável para a classe empresarial brasileira. Isso se deve, principalmente, à crise sanitária que se instalou no País, prejudicando sobremaneira o funcionamento das atividades econômicas, especialmente pelas medidas de controle adotadas pelos governos estadual e municipais, com o fechamento do comércio, restrições à mobilidade das pessoas, entre outras. A consequência é a diminuição drástica da atividade econômica e o aumento do desemprego, sem contar o desespero das pessoas. A redução da produtividade das indústrias, por falta de demanda, e a ausência de clientes nos estabelecimentos comerciais, em razão de desemprego e da falta de recursos financeiros para honrar os compromissos, são exemplos da penúria pela qual passa a atividade empresarial. O momento é de tentar salvar a atividade econômica e os empregos, minimizando os efeitos da crise sobre a atividade industrial, comercial, de serviços e agropecuária. Para isso, todos – absolutamente todos –, inclusive o Poder Público, precisam estar de mãos dadas para superar esse grave cenário. A união de forças da classe empresarial, do Poder Legislativo e do Poder Executivo pode ser fator fundamental e o diferencial na reconstrução do ambiente empresarial sólido, além de contribuir para o fortalecimento futuro de todos os entes envolvidos. As dificuldades financeiras têm impossibilitado que as empresas cumpram suas obrigações junto a fornecedores, colaboradores e ao próprio Estado. Assim, os Srs. Presidentes da Ascipam e da CDL tomam a liberdade de sugerir algumas medidas, nas áreas fiscal e financeira, que podem contribuir para uma melhora desta aflitiva situação. Para tanto, solicitamos sua prestimosa ajuda, no sentido de avaliar as referidas propostas e fazê-las chegar às mãos do Governo do Estado, para que ele possa – por meio das áreas técnicas – avaliar a possibilidade de sua implementação e assim possa, se não resolver, pelo menos minimizar os efeitos dessa crise pandêmica e suas consequências na atividade empresarial.
  • Distac Contabilidade Ltda.: com a redução drástica no faturamento das indústrias de calçado e de vestuário, estas empresas não estão conseguindo honrar seus compromissos com fornecedores, credores e Estado, ficando inadimplentes. Houve também aumento da demissão de funcionários.
  • Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Pará de Minas: com o fechamento dos comércios não essenciais, o principal impacto dessa pandemia é a dificuldade de pagar os compromissos, uma vez que, sem o movimento presencial, não há movimento de entrada de caixa, zerando as receitas, enquanto as despesas com aluguel, salários, tributos, tarifas de água, energia e internet precisam ser pagas de qualquer jeito.
  • Associação Empresarial de Pará de Minas (Ascipam): queda no faturamento; aumento nos preços de vários insumos ou sua falta; aumento no custo, devido ao grande número de colaboradores com atestado por qualquer sintoma de Covid-19, etc.