Vale do Rio Doce

 

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Dados da região

Perfil
População: 729 mil
População – Governador Valadares: 281 mil
Municípios (55): Água Boa, Aimorés, Alpercata, Alvarenga, Cantagalo, Capitão Andrade, Central de Minas, Conselheiro Pena, Coroaci, Cuparaque, Divino das Laranjeiras, Divinolândia de Minas, Engenheiro Caldas, Fernandes Tourinho, Frei Inocêncio, Frei Lagonegro, Galiléia, Goiabeira, Gonzaga, Governador Valadares, Guanhães, Itabirinha, Itanhomi, Itueta, Jampruca, José Raydan, Mantena, Marilac, Mendes Pimentel, Nacip Raydan, Nova Belém, Paulistas, Peçanha, Resplendor, Sabinópolis, Santa Efigênia de Minas, Santa Maria do Suaçuí, Santa Rita do Itueto, São Félix de Minas, São Geraldo da Piedade, São Geraldo do Baixo, São João do Manteninha, São João Evangelista, São José da Safira, São José do Jacuri, São Pedro do Suaçuí, São Sebastião do Maranhão, Sardoá, Senhora do Porto, Sobrália, Tarumirim, Tumiritinga, Mathias Lobato, Virginópolis, Virgolândia.

 

Economia
Proporção de pobres (1/2 salário mínimo per capita): 328 mil pessoas (45%)
PIB: R$ 11 bilhões (2% do PIB do Estado)
Composição setorial: serviços - 74%; indústria - 15%; agropecuária - 11%
Principais produtos da agropecuária: leite, café Arábica, milho

 

Governador Valadares

Economia
Proporção de pobres (1/2 salário mínimo per capita): 35%
Principais produtos da agropecuária: leite, cana-de-açúcar, ovos de galinha
Desemprego: em 2020, Governador Valadares teve saldo de 328  novos postos de trabalho criados, resultado 48% menor que em 2019, de 484  empregos gerados
Empresas fechadas: em 2020, 1.924 empresas foram fechadas em Governador Valadares.

 

Principais impactos da pandemia informados por participantes:

 

  • Segmento de bares e restaurantes noturnos:
    "Um dos primeiros setores a serem atingidos foi o de bares e restaurantes noturnos, foi o primeiro segmento a ser limitado em suas atividades, causando desemprego e falência de diversas empresas."
  • Segmento de bares e restaurantes:
    "Faturamento 70% menor no setor de bares e restaurantes."
  • Segmento de estética, salões de beleza e barbearias:
    "Muitas portas estão fechando, a economia caiu muito, precisamos nos organizar para restabelecer nossa economia, as dívidas com aluguéis e impostos estão em atrasos devido à falta de trabalho, estamos à disposição para seguir todos os protocolos."
    "Queda de movimento, estabelecimento fechado, contas atrasadas." 
    "A Covid-19, nos anos de 2020 e 2021, vem trazendo um grande impacto em vários segmentos, mas principalmente na área de salões e estéticas, muitos profissionais estão sendo impedidos de trabalhar, desejamos criar estratégias para conseguirmos trabalhar com segurança e a colaboração de todos."
    "A diminuição de vendas, dificuldade para manutenção do negócio, queda de arrecadação, capital de giro zerado, aquisição de novas dívidas com financiamento e impostos."
    "Sem renda, com dificuldade para cumprir compromissos, e com ansiedade."
    "Na prestação do serviço não há como haver atendimento online, mas conseguimos trabalhar com hora marcada e todos os cuidados necessários para não correr nenhum risco, já ficamos fechados ano passado em parte do mês de novembro e dezembro inteiro, que são os meses que normalmente mais trabalhamos, e agora estamos novamente fechados. Não temos mais como bancar, as contas não param, e a classe de cabeleireira e manicure são pessoas que trabalham para comer, não têm reserva financeira nenhuma, nesse período agora já consegui algumas cestas básicas para poder ajudar, mas não consegui para todas."
    "Empresa endividada sem ter como honrar os custos fixos, os fornecedores. Prejuízos, psicológico abalado, mais de 15 parceiros sem renda. Dificuldade de sobrevivência, angústia, tristeza, incerteza, um caos."
    "Atendemos com todos os critérios de segurança e higiene, com ou sem pandemia (setor de estética). Materiais esterilizados, EPIs, segurança do trabalho e ainda assim estamos impedidos de trabalhar. São mais de 30 famílias que dependem da prestação de serviços e estamos sem renda nenhuma."
    "Além de toda a perda de dinheiro, corremos atrás para não fechar. Somos franquia, estamos há cinco anos na cidade, prestamos serviços de tratamento de pelos, ou seja, trabalhamos com organismo individual, o tratamento precisa ser feito na data certa porque se não fica prejudicado. Álcool 70%, máscaras e luvas sempre fizeram parte do protocolo da franquia, que já está no Brasil há 11 anos. Meu trabalho é feito por agendamento, e é somente uma pessoa por vez, trabalhamos com papel lençol e toucas descartáveis. Tenho um espaço de 64 metros onde temos uma funcionária na recepção e outra em atendimento. Tenho certeza de que nosso segmento é seguro."
    "Diminuição de fluxo de clientes, diminuição da receita, aumento de despesas. Nenhum apoio do governo municipal. Dispensa dos colaboradores. Proibição do direito de ir e vir, de trabalhar dignamente. Sofrimento social, psicológico e financeiro."
    "Perda na arrecadação, parceiros sem receber para levar alimentos para sua casa. As despesas fixas continuam as mesmas. E sem lucrar não tem como cumprir com as obrigações. Estamos na UTI."
    "Perda de 90% da renda."
    "Queda brusca no faturamento, inviabilizando o negócio, acúmulo de dívidas, falta de apoio, ceifaram o direto ao trabalho, mas os deveres não mudaram. Estamos vivendo 13 meses após o início de tudo com um município completamente despreparado, quebrando a classe empresária."