Sudoeste de Minas

 

Dados da região

Perfil
População: 578 mil
População - Passos: 115 mil
Municípios (35): Alpinópolis, Alterosa, Arcerburgo, Bom Jesus da Penha, Capetinga, Capitólio, Carmo do Rio Claro, Cássia, Claraval, Conceição da Aparecida, Delfinópolis, Doresópolis, Fortaleza de Minas, Guapé, Guaranésia, Guaxupé, Ibiraci, Itamogi, Itaú de Minas, Jacuí, Juruaia, Monte Belo, Monte Santo de Minas, Muzambinho, Nova Resende, Passos, Piumhi, Pratápolis, São João Batista do Glória, São José da Barra, São Pedro da União, São Roque de Minas, São Sebastião do Paraíso, São Tomás de Aquino, Vargem Bonita.

 

Economia
Proporção de pobres (1/2 salário mínimo per capita): 130 mil pessoas (23%)
PIB: R$ 14,3 bilhões (2,6% do PIB do Estado)
Composição setorial: serviços - 56%; indústria - 23%; agropecuária - 21%
Principais produtos da agropecuária: café Arábica, leite, milho

 

Passos

Economia
Proporção de pobres (1/2 salário mínimo per capita): 30%
Principais produtos da agropecuária: leite, cana-de-açúcar, café Arábica
Desemprego: em 2020, Passos teve saldo de apenas 280  novos postos de trabalho criados
Empresas fechadas: em 2020, 753 empresas foram fechadas em Passos.

 

Principais impactos da pandemia informados por participantes:

 

  • Associação Comercial e Empresarial de Piumhi; Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Capitólio e Associação dos Empresários de Turismo de Capitólio: desemprego, fechamento de empresas, redução de capacidade financeira das empresas nos setores agropecuária, comércio geral e turismo. 
  • Colégio Galileu – São Sebastião do Paraíso: desde o início da pandemia todas as escolas foram fechadas. Depois de um curto período, nos adequamos ao ensino remoto, treinamos professores, as famílias se adequaram e o ensino chegou às residências. Dentro das escolas, apenas secretarias dão o suporte necessário e os demais, professores e coordenadores, estão em home office. Diante da impossibilidade de atender as crianças de creche e educação infantil, tivemos 80% das escolas de educação infantil fechadas, gerando demissões, e muitas mães tiveram que deixar seus empregos para cuidar de seus filhos. Nos demais níveis de ensino básico, tivemos uma redução de 30% em média no número de alunos matriculados, o que motivou mais demissões. Devido à utilização do auxílio emergencial do governo federal em 2020, estamos com funcionários com estabilidade (não podem ser demitidos) recebendo pela escola sem trabalho. Fizemos altos investimentos para adequar as escolas aos protocolos sanitários, assim como adequações tecnológicas para ensino híbrido. Estamos mantendo todos os nossos compromissos com impostos e tributos sem nenhuma redução.
  • Conselho Nacional da Empresária e Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais (Federaminas): queda no faturamento de aproximadamente 50%, aumento de insumos e matéria-prima de aproximadamente 35 a 45 %; redução do quadro de trabalhadores de aproximadamente 35%.
  • M2 Eventos – Passos: desemprego, quebra de caixa, falta de oportunidades e de previsão de trabalho, ausência de crédito especial para o setor de eventos.
  • Microempreendedores de São Sebastião do Paraíso: com a pandemia se arrastando por mais de um ano, a maioria dos microempreendedores se endividaram buscando crédito em bancos e financeiras. Com a queda grande no movimento, está muito complicado manter os compromissos, e quando o governo nos obriga a fechar as portas a situação ainda piora. Além da falta de capital de giro, ficou também quase impossível manter os impostos em dia, e com isso a maioria dos pequenos empreendedores está caindo na irregularidade.
  • Rádio Paraisense 820 AM Ltda.: uma das principais fontes de receita de uma emissora de rádio ainda é a veiculação de mídias da Assembleia Legislativa e do Governo de Minas. Minha sugestão é que seja revista e reavaliada a forma de sua distribuição. As emissoras do interior sempre ficam com a menor parcela desse planejamento de mídia. São valores desatualizados e quantidade de veiculação cada vez menor, o que nos faz acreditar em uma distribuição injusta. Para algumas campanhas são pedidas veiculações com valores inferiores a R$100,00. Se existe nesse momento uma maneira de nos ajudar, é valorizando mais o nosso trabalho. Estamos trabalhando para sobreviver, e não para viver. Obrigado pela oportunidade em colocar um dos muitos desafios que enfrentamos aqui no interior.
  • Santa Casa de Passos: aumento de custos de insumos hospitalares. Subfinanciamento das atividades de saúde. Estrutura assistencial insuficiente e deficiente.