Vale do Aço

 

Dados da região

Perfil
População: 776 mil
População - Ipatinga: 265 mil
Municípios (34): Açucena, Antônio Dias, Belo Oriente, Bom Jesus do Galho, Braúnas, Bugre, Caratinga, Coronel Fabriciano, Córrego Novo, Dom Cavati, Dores de Guanhães, Entre Folhas, Iapu, Imbé de Minas, Inhapim, Ipaba, Ipatinga, Jaguaraçu, Joanésia, Marliéria, Mesquita, Naque, Periquito, Piedade de Caratinga, Pingo-d’Água, Santa Bárbara do Leste, Santana do Paraíso, Santa Rita de Minas, São Domingos das Dores, São João do Oriente, São Sebastião do Anta, Timóteo, Ubaporanga, Vargem Alegre.

 

Economia
Proporção de pobres (1/2 salário mínimo per capita): 252 mil pessoas (33%)
PIB: R$ 18,6 bilhões (3,4% do PIB do Estado)
Composição setorial: serviços - 55%; indústria - 42%; agropecuária - 3%
Principais produtos da agropecuária: café Arábica, leite, milho

 

Ipatinga

Economia
Proporção de pobres (1/2 salário mínimo per capita): 34%
Principais produtos da agropecuária: leite, banana, mel
Desemprego: em 2020, Ipatinga teve saldo negativo de 3.812  novos postos de trabalho criados, resultado 57% maior que em 2019, de 2.428  empregos extintos
Empresas fechadas: em 2020, 1.793 empresas foram fechadas em Ipatinga.

 

Principais impactos da pandemia informados por participantes:

 

  • Associação Comercial e Industrial de Coronel Fabriciano (Acicel) e CDL Coronel Fabriciano: insolvência de um número grande de empresas; impossibilidade da grande maioria de abrir e poder funcionar regularmente; incapacidade de arcar com os altos impostos e tributos; foram obrigadas a reduzir quadro de funcionários por meio de demissão.
  • Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Minas Gerais (Fetram): prejuízo de mais de um bilhão de reais para o sistema de transporte coletivo de passageiros no Estado de Minas Gerais, que, nos meses mais críticos, foi obrigado a operar com redução de demanda de 80%, e com pouco ajuste e redução em sua frota. Além disso, os Poderes Concedentes incluíram obrigações não previstas nos contratos de concessões (redução no limite de ocupação, por exemplo) e a grande maioria não concedeu nenhum auxílio financeiro para a operação desse sistema que é um serviço essencial, um direito social e emprega cerca de 100 mil trabalhadores. Com isso, empresas do sistema de transporte estão quebrando e as demais estão com grandes dificuldades de honrarem compromissos, principalmente pagamento de salários dos empregados.
  • Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – Regional Vale do Aço: de forma geral, houve queda na produção e redução nas vendas; dificuldades na logística de transporte; maior dificuldade na capacidade de fabricar produtos; dificuldades em acessar fornecedores de insumos e matérias-primas; dificuldades para honrar pagamentos de rotina; entre outros danos.