Pesquisa e Prevenção


Espaço UFMG | Perguntas frequentes

Dúvidas frequentes elaboradas pela UFMG sobre o novo coronavírus e a doença Covid-19

Sim. Embora a maioria das pessoas infectadas apresente sintomas leves a moderados, o novo coronavírus pode provocar sintomas mais graves e, inclusive levar à morte.
Sim. Pelos dados apresentados até momento, o período de incubação do vírus pode variar de dois a 14 dias. Durante esse tempo, o vírus tem capacidade de transmissão. Por isso, é importante adotar medidas gerais, como lavar as mãos com frequência e não compartilhar objetos de uso pessoal.
Não. Tratam-se de vírus diferentes.
Embora esse vírus pareça ter surgido de uma fonte animal na China, o risco nesse momento é com a transmissão entre pessoas. Não há, até o momento, evidência de que qualquer animal no Brasil possa ser fonte de transmissão do novo coronavírus.
Não. Os antibióticos não funcionam contra vírus, eles funcionam apenas em infecções bacterianas. O Covid-19 é causado por um vírus, portanto os antibióticos não funcionam. Antibióticos não devem ser usados como um meio de prevenção ou tratamento de Covid-19.
Até o momento, não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus.
As notificações de casos suspeitos para o Ministério da Saúde são feitas automaticamente pelos estados, a partir de 17/03/2020. Antes as notificações desses casos passavam por uma análise prévia para saber se estavam enquadrados nos critérios clínicos estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A partir da coleta de amostras respiratórias de pacientes considerados suspeitos, são realizados testes baseados em técnicas de biologia molecular.
Não existe uma medicação especifica para o vírus. O tratamento é feito com base nos sintomas individuais de cada paciente.
As investigações sobre transmissão do novo coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por contato está ocorrendo. É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada.
Sim, é possível. É recomendável evitar, ao menos temporariamente, esse tipo de contato físico, em especial com pessoas que apresentem sintomas.
Como trata-se de um vírus novo, ainda não há vacina disponível.
Essa informação é falsa. Não há nenhum registro científico indique essa semelhança e muito menos que o vírus foi criado em laboratório.
Não. Os coronavírus pertencem a uma grande família de vírus, que podem circular tanto entre pessoas, como entre animais, incluindo camelos, gatos e morcegos. O recém-identificado coronavírus não é o mesmo que o coronavírus que provoca a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers) ou a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars).
Os coronavírus causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, são doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um resfriado comum. Já o novo coronavírus é uma nova cepa do vírus (2019-nCoV) que foi notificada em humanos pela primeira vez na cidade de Wuhan, na província de Hubei, na China.
Os sinais e sintomas clínicos do novo coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. Os principais são sintomas são: febre, tosse e dificuldade para respirar.
A origem desse novo vírus ainda é desconhecida. Pesquisadores estão trabalhando na árvore genética do novo coronavírus para tentar determinar essa fonte. Os coronavírus pertencem a uma família de vírus, que podem circular tanto entre pessoas, como entre animais, incluindo camelos, gatos e morcegos.
O "período de incubação" se refere ao tempo entre a infecção do ser humano pelo vírus e o início dos sintomas da doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no caso do Covid-19 esse intervalo varia de 1 a 14 dias, geralmente ficando em torno de 5 dias.
Para um correto manejo clínico desde o contato inicial com os serviços de saúde, é preciso considerar e diferenciar cada caso. Os casos graves devem ser encaminhados a um hospital de referência estadual para isolamento e tratamento.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta a manutenção da amamentação por falta de elementos que comprovem que o leite materno possa disseminar o novo coronavírus, até o momento desta publicação.

Última atualização: 29/3/20

Para outras informações científicas, acesse: ufmg.br/coronavirus