Causas do rompimento

O conjunto de depoimentos e dados levantados pela CPI indicou que a Vale sabia dos todos os riscos da Barragem B1, em Brumadinho, e que, praticamente, nada foi feito para prevenir o rompimento.

O fator de segurança da barragem, inferior ao recomendado por normas internacionais, era conhecido há, aproximadamente, dois anos antes do desastre, o que não impediu a Vale de obter dois laudos de estabilidade.

As apurações da CPI apontaram uma série de omissões por parte da mineradora. Veja no vídeo.

Responsabilidade penal

A CPI da Barragem de Brumadinho pede a responsabilização criminal da Vale e de seus funcionários.

São alvos de pedidos de indiciamento empregados do alto escalão da empresa e também empregados envolvidos diretamente nos procedimentos de segurança e estabilidade da barragem.

Veja aqui a lista completa dos nomes.

Responsabilidade e reparação civil

Muitos relatos, cobranças devidas e emoções. A presença da comissão em Brumadinho e o contato com os familiares das vítimas e testemunhas humaniza o trabalho da CPI da Barragem, alimenta o senso de justiça e redobra a responsabilidade.

O relatório da CPI também trata da responsabilidade civil e reparação dos danos. A empresa, por ação e omissão, é considerada civilmente responsável pelo rompimento da barragem. 

A investigação

Formada em março de 2019, a CPI de Brumadinho da ALMG realizou, até setembro, 35 reuniões e duas visitas à região afetada pelo rompimento da barragem. Foram feitos 149 depoimentos, entre testemunhas, investigados e especialistas.

Considerada a mais técnica CPI que a ALMG já teve, a comissão revelou que havia excesso de água na Barragem B1 e falhas no plano de ação de emergência da Vale.

Entenda no vídeo como foi o trabalho da CPI.